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[:pb]Quarta revolução industrial[:]

[:pb]A quarta revolução industrial está acontecendo. Com ela, novos modelos de negócios surgem e alteram a dinâmica das produções de empresas. A Indústria 4.0, como é chamada a nova Revolução Industrial, busca disponibilizar novos e melhores produtos, de maneira mais rápida e com custo menor ao consumidor final.

Serviços extras oferecidos pela própria indústria poderão surgir em produtos já existentes, por exemplo, como o tênis que informa as condições de saúde, o carro que detecta um acidente e avisa ao hospital, e saber a autenticidade de um produto na hora da compra.

Para incentivar a implantação dessa nova configuração, foi lançado o Cluster Nacional para a Indústria 4.0, iniciativa feita por nós, da Vertical Manufatura da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ).

O objetivo principal do cluster é ser um ponto central onde as entidades que estão trabalhando o tema possam se unir e coordernar suas ações para acelerar a adoção da Indústria 4.0 em nível nacional.

A aceleração da adoção passa pelo fomento e apoio a uma política nacional de Indústria 4.0, por isso também estão sendo feitas ações de divulgação como palestras, criação do ambiente propício para startups e empresas de tecnologia evoluírem e se estabelecerem para oferecer as ferramentas tecnológicas necessárias para essa nova revolução.

Além disso, através do Cluster, os especialistas poderão indicar para as empresas o caminho das pedras e assim auxiliá-los na superação do desafio que é adotar a Indústria 4.0.

Neste momento o ponto negativo é a necessidade de adaptação da indústria, de entender o impacto, e conseguir se adequar a essa nova era. Não será tarefa fácil se adaptar ao novo, principalmente porque o tema é recente também no mundo.

Portanto, a velocidade de adaptação da indústria nacional será determinante na competitividade. Porém, o momento de transformação é também um momento de oportunidade para os que estiverem atentos e preparados.

O Brasil está trabalhando o tema em nível governamental e em entidades, mas a adesão ainda está começando. Santa Catarina sai um pouco na frente do resto do Brasil, porque a Indústria 4.0 está fortemente ligada à tecnologia e o estado tem um dos melhores polos do país e do mundo nessa área.

Ainda em Santa Catarina, o assunto tem sido muito discutido e trabalhado principalmente no âmbito da Vertical Manufatura da ACATE, grupo de empresas que possuem tecnologia para a indústria e seus respectivos processos de manufatura, e que está trabalhando fortemente para acelerar a adoção da Indústria 4.0 nas indústrias do estado e também do Brasil.

Em toda a sua história, a indústria nacional vive da coragem de transpor desafios e a Indústria 4.0 é apenas mais um deles. Nesse caso, há um diferencial de tempo, pois percebe-se que a Quarta Revolução está vindo em um ritmo muito mais rápido do que as anteriores.

Mas estamos sentindo que a indústria está se atentando para o movimento, buscando o entendimento e se preparando. Creio que é um consenso no mundo corporativo que a Indústria 4.0 é o futuro, inclusive para a sobrevivência das indústr28ias no mercado.

Túlio Duarte é diretor da HarboR e da Vertical Manufatura da Acate

*Artigo publicado dia 27/11/2017 no Diário Comércio Indústria & Serviços[:]

Túlio Duarte

[:pb]O autor é formado em Ciências da Computação pela UFSC onde também cursou mestrado. Trabalha desde 2002 na HarboR Informática Industrial, empresa que desenvolve soluções para controle de produção e controle de qualidade. Neste período atuou em mais de 100 projetos de controle de produção e controle de qualidade para indústrias de todos os portes do Brasil e de outros países como Canadá, Estados Unidos, México, Colômbia, Chile, Uruguai, França, Itália, Eslováquia e China. É também co-fundador e atual presidente do grupo Vertical Manufatura da Acate, um grupo que aproxima empresas de tecnologia e indústria de manufatura para discutir e desenvolver soluções que visam a diminuição de custos, aumento de qualidade e produtividade, assim como o cumprimento de normas legais e diminuição de recalls. Confira o perfil completo no LinkedIn. [:es]El autor está formado en Ciencias de la Computación por la Universidad Federal de Santa Catarina - Brasil, donde también hizó su maestría. Esta en HarboR desde 2002, empresa que desarrolla soluciones para control de producción y control de calidad. En este período estuvo envolucrado en más de 100 proyectos de control de producción y control de calidad para industrias de todos los tamaños de Brasil y de otros países como Canadá, Estados Unidos, México, Colombia, Chile, Uruguay, Francia, Italia, Eslovaquia y China. Es también co-fundador y actual presidente del grupo Vertical Manufactura de Acate, un grupo de empresas de tecnología para la industria de manufactura donde hay las pláticas de soluciones que buscan la disminución de costos, aumento de calidad y productividad, así como el cumplimiento de normas legales y disminución de recalls. Ver el perfil completo en LinkedIn. [:]

Este post tem um comentário

  1. Lauriston M. Brey

    Boa tarde;

    Sou um fã da indústria 4.0, ou Revolução 4.0.
    Creio que é um caminho que está sendo trilhado e não há mais volta (vide Alemanha, França, EUA, etc.).
    O que tenho falado em minhas palestras é somente a necessidade de abranger toda a sociedade.
    O governo alemão em sua ratificação a indústria 4.0 (presença da Chanceler Angela Merkel), convidou vários segmentos da sociedade (pedagogos, sociólogos, psicólogos, etc.) para mostrar a importância do envolvimento para esta nova fase.
    Vejo ainda, também no Brasil, uma visão obtusa e unilateral da implantação deste novo conceito.
    Precisamos massificar, se é a palavra correta esta nova fase.
    Lembrem-se, falamos muito nos benefícios mas, nos esquecemos que há efeitos colaterais e TODOS precisam estar preparados.

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