You are currently viewing [:pb]OEE na Gestão Estratégica[:es]OEE en la Gestión Estratégica[:]

[:pb]OEE na Gestão Estratégica[:es]OEE en la Gestión Estratégica[:]

[:pb]A Eficácia Geral do Equipamento, mais conhecida pela sigla em inglês OEE, foi desenvolvida para ser utilizada como ferramenta de gestão nas operações de produção. Com o tempo, gestores perceberam a possibilidade de utilizar este indicador como uma ferramenta de Gestão Estratégica, sendo um elo importante de conexão da direção da empresa com o chão de fábrica. Uma introdução ao conceito, e a definição dos seus componentes, foi apresentada no post  O que é o OEE?. Aqui vamos abordar o uso do OEE em um nível de decisão mais alto, estratégico, e depois operacional.

Gestão estratégica utilizando OEE

O foco de uma indústria na melhoria do OEE orienta os esforços para a redução de perdas de produção. Menores perdas vão permitir que a indústria produza mais, com mais qualidade, sem investir na compra de novos equipamentos ou aumentar a mão de obra. Ou seja, focar no OEE leva a redução de custos de transformação da indústria. Como isso influi na estratégia da empresa?

Em um mercado com baixa elasticidade de preços e demanda suficiente, é possível vender mais produtos, pelo mesmo preço, e com a mesma despesa de transformação. E com isso, aumentar o lucro. Se o mercado é sensível a preço, é possível reduzir o mesmo e aumentar o volume vendido, mantendo a margem. E assim também lucrar mais.

Já em situações em que a demanda pelo produto é muito grande, o OEE indica quanto a mais é possível produzir sem necessidade de se fazer investimentos pesados ou implantar um turno adicional. Essa informação permite orientar a política de preços ou de crédito, de modo a também buscar maximizar o lucro.  Acompanhe o raciocínio: imaginemos uma indústria com uma linha de produção que trabalhe dois turnos e tenha atualmente uma produção mensal de 13.000 unidades. Se seu OEE é de 65%, é razoável imaginar que, concentrando esforços para aumentar o OEE para 80%, seja possível produzir com os mesmos equipamentos, pessoas e recursos, até 16.000 unidades/mês. Os preços, equipes ou condições de venda devem ser então ajustados para que esse patamar de venda de 16.000 peças seja atingido.

Vender mais do que 16.000 peças/mês vai exigir um salto de investimento, de despesas e de vendas para manter o equilíbrio da empresa. Se instalar mais uma linha igual à existente, a produção vai dobrar. Aumentar um turno aumentaria a produção em cerca de 40%. É possível/viável alcançar esse novo patamar de vendas sem prejudicar o preço? O custo do turno da noite compensa o aumento de volume? Essas decisões devem ser tomadas estrategicamente, e o OEE indica até quando se pode aumentar produção sem alterar muito as condições de equilíbrio da empresa.

Checklist operacional OEE

Medindo honestamente o OEE

Mas por que limitar-se a 80%? Não podemos almejar 95%? Ou 98%? Empresas de classe mundial, ou seja, as com práticas arraigadas de busca de melhoria contínua, medem honestamente o OEE e tem como benchmark o valor de 85%. Algumas excepcionais alcançam em torno de 90%, mas são muito raras.

O que é o OEE “honesto”? Medir honestamente o OEE é tomar cuidado para não usar parâmetros inválidos apenas para obter números “bonitos”. A fórmula de cálculo do OEE tem um fator chave, que influencia muito o número final, que é a capacidade nominal de produção do equipamento que se está monitorando. Deve ser usado o valor máximo que se consegue produzir, em condições ideais – normalmente a capacidade indicada pelo fabricante. Não devem ser descontadas as pequenas paradas que sempre acontecem no processo, ou fatores como cansaço dos operadores, ou a variação na matéria prima, por exemplo. Também não se deve abusar do registro de paradas planejadas. Refeições, pausas legais, feriados, estes devem ser marcados como paradas planejadas. Manutenção preventiva, ainda que planejada, não.

Se em qualquer momento de monitoramento do OEE você obter um valor acima de 100%, algo está errado. Verifique seus dados de cadastro, e seja honesto com você mesmo. Meça de maneira constante e consistente. Mais importante do que o valor absoluto do OEE é acompanhar sua evolução e buscar melhorar esse número.

Direcionamento operacional pelo OEE

No nível estratégico, o OEE pode ser usado como mencionado acima. No nível operacional, deve ser usado para identificar as principais perdas, e a partir dessa informação combatê-las para melhorar os resultados. Esse combate acontece em duas frentes:

  • ações imediatas podem ser tomadas se os problemas forem rapidamente identificados e as pessoas chave forem notificadas dos mesmos enquanto eles ainda estão ocorrendo. Isso diminui muito o tempo de resposta, e pode significar a diferença entre atingir ou não a meta de produção do dia. Saber amanhã do problema que ocorreu hoje não permite fazer nada para “salvar o dia”. As ações imediatas muitas vezes combatem apenas os sintomas dos problemas, não as causas raiz, mas podem ser eficazes se tomadas sem atraso.
  • ações planejadas com base em análise de dados históricos confiáveis facilitam a identificação dos problemas recorrentes, a investigação das causas raiz, e a execução de planos de ação para eliminá-las. São ações com efeito duradouro, que levam a melhoria do processo produtivo. Têm efeito de longo prazo no OEE.

A importância de um software de MES para a geração do OEE

Para usar o OEE nos níveis estratégico e operacional, esse dado precisa ser gerado de maneira correta, confiável, rápida e com pouca ou nenhuma dependência de apontamentos manuais. Um sistema de execução de manufatura (MES) com coleta automatizada e publicação imediata de resultados é a ferramenta ideal para alcançar estes objetivos. Existem hoje softwares de MES podem ser implantados a baixo custo, sem investimento significativo. O livemes é o sistema desenvolvido pela HarboR que tem essas características, pode ser implementado em menos de uma semana, e ainda permite o acesso de qualquer lugar. Para conhecê-lo, acesse o site https://www.livemes.com e entre em contato conosco![:es]La Eficacia General del Equipo, más conocida por la sigla en inglés OEE, fue desarrollada para ser utilizada como herramienta de gestión en las operaciones de producción. Con el tiempo, los gestores percibieron la posibilidad de utilizar este indicador como una herramienta de Gestión Estratégica, siendo un eslabón importante de conexión de la dirección de la empresa con el piso de fábrica. Una introducción al concepto, y la definición de sus componentes, fue presentada en el post O que é o OEE?. Aquí vamos a abordar el uso del OEE en un nivel de decisión más alto, estratégico, y luego operativo.

Gestión estratégica utilizando OEE

El enfoque de una industria en la mejora del OEE orienta los esfuerzos para la reducción de pérdidas de producción. Las menores pérdidas permitirán que la industria produzca más, con más calidad, sin invertir en la compra de nuevos equipos o aumentar la mano de obra. Es decir, enfocar en el OEE lleva a la reducción de los costos de transformación de la industria. ¿Cómo influye en la estrategia de la empresa?

En un mercado con baja elasticidad de precios y demanda suficiente, es posible vender más productos, por el mismo precio, y con el mismo gasto de transformación. Y con ello, aumentar el beneficio. Si el mercado es sensible a precios, es posible reducir el mismo y aumentar el volumen vendido, manteniendo el margen. Y así también beneficiarse más.

Ya en situaciones en que la demanda por el producto es muy grande, el OEE indica cuanto más es posible producir sin necesidad de realizar inversiones pesadas o implantar un turno adicional. Esta información permite orientar la política de precios o de crédito, de modo a buscar también maximizar el beneficio. Acompañe el raciocinio: imaginemos una industria con una línea de producción que trabaje dos turnos y tenga actualmente una producción mensual de 13.000 unidades. Si su OEE es del 65%, es razonable imaginar que, concentrando esfuerzos para aumentar el OEE al 80%, sea posible producir con los mismos equipos, personas y recursos, hasta 16.000 unidades / mes. Los precios, equipos o condiciones de venta deben ajustarse para que este nivel de venta de 16.000 piezas sea alcanzado.

Vender más de 16.000 piezas / mes requerirá un salto de inversión, de gastos y de ventas para mantener el equilibrio de la empresa. Si instala una línea igual a la existente, la producción se duplicará. Aumentar un turno aumentaría la producción en cerca del 40%. ¿Es posible / viable alcanzar este nuevo nivel de ventas sin perjudicar el precio? ¿El costo del turno de la noche compensa el aumento de volumen? Estas decisiones deben tomarse estratégicamente, y el OEE indica hasta cuándo se puede aumentar la producción sin alterar mucho las condiciones de equilibrio de la empresa.

Checklist operacional OEEMedir honestamente el OEE

Pero ¿por qué limitarse al 80%? ¿No podemos anhelar el 95%? O 98%? Las empresas de clase mundial, es decir, las con prácticas arraigadas de búsqueda de mejora continua, miden honestamente el OEE y tienen como benchmark el valor del 85%. Algunas excepciones alcanzan alrededor del 90%, pero son muy raras.

¿Qué es el OEE “honesto”? Medir honestamente el OEE es tener cuidado de no utilizar parámetros no válidos sólo para obtener números “bonitos”. La fórmula de cálculo del OEE tiene un factor clave, que influye mucho en el número final, que es la capacidad nominal de producción del equipo que se está monitoreando. Se debe utilizar el valor máximo que se pueda producir, en condiciones ideales – normalmente la capacidad indicada por el fabricante. No deben ser descontadas las pequeñas paradas que siempre ocurren en el proceso, o factores como cansancio de los operadores, o la variación en la materia prima, por ejemplo. También no se debe abusar del registro de paradas planificadas. Comidas, pausas legales, festivos, éstos deben ser marcados como paradas planeadas. Mantenimiento preventivo, aunque planificado, no.

Si en cualquier momento de monitoreo de la OEE usted obtiene un valor por encima del 100%, algo está mal. Compruebe sus datos de registro, y sea honesto con usted mismo. Mida de manera constante y consistente. Más importante que el valor absoluto del OEE es acompañar su evolución y buscar mejorar ese número.

Direccionamiento operativo por el OEE

En el nivel estratégico, el OEE se puede utilizar como se mencionó anteriormente. En el nivel operativo, debe ser usado para identificar las principales pérdidas, ya partir de esa información combatirlas para mejorar los resultados. Este combate ocurre en dos frentes:

  • las acciones inmediatas se pueden tomar si los problemas se identifican rápidamente y las personas clave son notificadas de ellos mientras todavía están ocurriendo. Esto disminuye mucho el tiempo de respuesta, y puede significar la diferencia entre alcanzar o no la meta de producción del día. Saber mañana del problema que ocurrió hoy no permite hacer nada para “salvar el día”. Las acciones inmediatas a menudo sólo combaten los síntomas de los problemas, no las causas raíz, pero pueden ser eficaces si se toman sin retraso.
  • las acciones planificadas basadas en el análisis de datos históricos de confianza facilitan la identificación de los problemas recurrentes, la investigación de las causas raíz y la ejecución de planes de acción para eliminarlos. Son acciones con efecto duradero, que llevan a la mejora del proceso productivo. Tienen efecto a largo plazo en el OEE.

La importancia de un software de MES para la generación del OEE

Para utilizar el OEE en los niveles estratégico y operativo, este dato necesita ser generado de manera correcta, confiable, rápida y con poca o ninguna dependencia de apuntes manuales. Un sistema de ejecución de manufactura (MES) con recolección automatizada y publicación inmediata de resultados es la herramienta ideal para alcanzar estos objetivos. Existen actualmente software de MES que pueden ser implantados a bajo costo, sin inversión significativa. El sistema livemes es el sistema desarrollado por HarboR que tiene estas características, se puede implementar en menos de una semana, y todavía permite el acceso desde cualquier lugar. Para conocerlo, acceda al sitio https://www.livemes.com y entre en contacto con nosotros![:]

Paulo Narciso Filho

[:pb]Engenheiro Mecânico pela UFSC, pós graduado em Informática Industrial, fundou a HarboR em 1996. Ao longo desses anos trabalhou com programação, desenvolvimento e implantação de sistemas (MES e CEP), gerenciamento de projetos e equipes. Hoje dedica-se principalmente ao design das soluções e produtos da HarboR, especialmente os voltados para a Indústria 4.0 Confira o perfil completo no LinkedIn [:es]Ingeniero Mecánico, post graduado en Informática Industrial, fundó la HarboR en 1996. A lo largo de estos años trabajó con programación, desarrollo e implantación de sistemas (MES y CEP), gestión de proyectos y equipos. Hoy se dedica principalmente al diseño de las soluciones y productos de HarboR, especialmente los destinados a la Industria 4.0 Ver el perfil completo no LinkedIn [:]

Este post tem um comentário

Deixe um comentário