A Indústria 4.0 vai abalar o modelo de negócio de diversas empresas e, também o modo de produção destas. As indústrias querem buscar a melhoria de performance, mas também vão buscar oferecer produtos e serviços melhores, únicos, personalizados e customizados. Por isso, toda a cadeia produtiva vai sofrer uma transformação.
E esta transformação, também conhecida como “novo modelo”, permitirá às Pequenas e Médias Indústrias (PMEs) utilizarem novos serviços, ferramentas e softwares que no modelo vigente de aquisição, são inacessíveis principalmente para as PMEs.
Além disso, o compartilhamento de recursos produtivos caros também ajudará estas indústrias a acessarem máquinas e processos que hoje as PMEs não podem pagar.
O “Novo Modelo” é a Indústria 4.0
Este “novo modelo” é uma resposta alemã, desenhada pela ACATECH, Instituto alemão que lidera a discussão da Indústria 4.0 para essa nova realidade. Assim como no Brasil, a maior parte do parque industrial da Alemanha é formada por pequenas e médias indústrias, que precisam se manter competitivas em um mercado global, principalmente frente o alcance agora global da industrialização asiática.
Os “novos modelos” vão providenciar soluções como controle de produção acessível e que realmente permita as pequenas indústrias terem a manufatura em suas mãos.
Outro exemplo é a possibilidade da “precificação dinâmica” que considera características regionais e de níveis de serviço que permitirão as pequenas e médias indústrias precificarem de maneira mais rápida e dinâmica de acordo com estas características.
O processo de Transformação Digital
O Boston Consulting Group (BCG), uma das mais conceituadas consultorias do mundo, sugere uma estratégia de transformação digital para que as indústrias possam trilhar este caminho da digitalização e da indústria 4.0.
Um dos pilares desta estratégia é o que ela chama de Quick Wins, que numa tradução não literal seria algo como “ganhos rápidos”, mas que conceitualmente significa algo como “item de fácil implementação, que não exige muitos recursos por parte das empresas e trazem ganhos em curto prazo”.
Mais especificamente, sugere-se 3 passos para a estratégia inicial de transformação digital:
- Realizar Quick Wins que gerem retornos de visibilidade e de produtividade no período de 3 a 12 meses;
- Utilizar o capital político das pequenas vitórias para usar os recursos financeiros obtidos na execução do plano de médio prazo de mudança do modelo de negócio (produtos e serviços) da empresa para que estes sejam mais “digitais” com o objetivo de aumentar a competitividade da mesma frente aos concorrentes. Ou seja, adicionar nos produtos e serviços das empresas melhorias digitais que serão uma nova vantagem competitiva frente aos concorrentes;
- O último passo é o redesenho de capacidades, métodos e processos da organização para liderar e manter os ganhos já obtidos e que os mesmos sejam escalonados em todos os níveis da empresa.
Um exemplo de Quick Win
Tanto para a primeira etapa, quanto para a última etapa, cita-se como exemplo a questão do sistema de controle de produção, mais especificamente o Sistema de Execução de Manufatura (MES).
Um sistema MES concebido no modelo de Indústria 4.0 é um dos caminhos apontados como Quick Win para indústrias de todos os portes, inclusive as pequenas e médias.
Isso porque um software MES que realmente implementa os conceitos de Indústria 4.0, requer baixo investimento, baixo tempo para ser implementado, pagamento por utilização e um ganho em curto prazo na faixa de 20% a 45% (segundo a própria BCG) em um período de 3 a 12 meses, exatamente como sugere o primeiro passo da estratégia de transformação digital com o uso de Quick Wins.
A HarboR possui uma solução que se encaixa exatamente nos casos citados pelas duas entidades que são referência na Indústria 4.0 mencionadas neste artigo, o LiveMES.
O LiveMES, uma plataforma de controle de produção na nuvem, é implantado em média em 2 a 3 dias em pequenas e médias indústrias e um pouco mais em grande indústrias, coletando dados automaticamente de equipamentos com um hadware IIoT “plug and play” que pode ser plugado em qualquer máquina.
Mesmo que a máquina não tenha nenhum tipo de eletrônica ou sistema, como embaladoras, extrusoras, tornos, empacotadoras, calandras, misturadores, etc.
O LiveMES opera no modelo SaaS (Software as a Service), isto é, paga-se por utilização e é interesse da HarboR que o mesmo traga resultados constantemente, uma vez que se ele não provar o benefício do uso o cliente corta a assinatura.
Para isso a HarboR oferece junto com a plataforma LiveMES o nosso time de “Sucesso do Cliente”, que são pessoas na HarboR que monitoram a utilização do sistema e apoiam a Indústria que assina a plataforma a utilizá-la da melhor maneira, inclusive analisando conjuntamente os motivos de perdas e paradas e sugerindo ações de melhoria e intervenção.
Tudo para que o retorno seja rápido para a empresa, caracterizando assim como um excelente Quick Win no processo de transformação digital da Indústria.
Entre em contato conosco para entender mais sobre como o LiveMES é uma excelente opção de Quick Win para levar sua empresa para a Indústria 4.0.
Permita que a sua empresa GANHE O DIA TODOS OS DIAS, tendo o controle da manufatura em suas mãos.
Fontes:
Boston Consulting Group (BCG) – How to Jump-Start a Digital Transformation – 2015
ACATECH – Recommendations for implementing the strategic initiative INDUSTRIE 4.0 – Final report of the Industrie 4.0 Working Group – 2013